ZÉ PEDRO RAMOS (TEDxViseu)
Nasceu no início da década de oitenta do século passado, em Viseu, algures entre a Serra do Caramulo e a Serra da Estrela e por ali andou até iniciar o seu percurso académico: apesar de muito cobiçado por Harvard, Oxford e Cambridge, foi parar à Universidade de Aveiro. Foi ali que, enquanto estudava Design, assentou na vida como ator, convertendo-se de corpo e alma, a esta profissão (chamemos-lhe assim), pouco promissora (segundo o seu pai), sendo responsável a Efémero – Companhia de Teatro de Aveiro. Algumas pessoas culpadas pelo percurso profissional que fez, são: Jorge Fraga, Ana Varela, John Mowat, Genoveva Faísca, José Soeiro, Hugo Cruz, Ilda Teixeira, Pedro Wilson, Álvaro Faria, Pompeu José, Filipe Crawford, Vasco Letria, Palhaço Manu, mas principalmente o Tom Sawyer, o He-Man e os Thundercats. Há que culpar a sua irmã mais velha, por não lhe ter dado a conhecer os Ursinhos Carinhosos e os Pequenos Póneis, pois hoje certamente não seria tão “hiperativo”. Em cinema apenas deu o privilégio do seu trabalho aos realizadores: José Fonseca e Costa, Cláudio Oliveira e Júlio Ramos, isto porque o Spielberg não se inteirou da sua forte dentição, ideal para o “Rex” no Jurassic Park. Em 2007, Portugal livrou-se dele, durante uns tempos, e este foi fazer estragos para Barcelona com a Albiñana Films e curar diarreias criativas na Saviadesign. Nos últimos 15 anos meteu o bedelho no Projeto Ad-Hoc, no Teatro Onomatopeia da Zunzum-AC, no GITA – Grupo Independente de Teatro de Aveiro, na Companhia Teatral do Chiado, no Teatro Bocage, no Teatro a Tiracolo, na Output Teatral de Lisboa, no Teatro Independente de Oeiras, na Foco Lunar, entre outras companhias de teatro que se ainda não desapareceram, as atuais políticas culturais farão o obséquio… Teve ainda algumas aparições fugazes também em novelas e publicidade TV. Tem conseguido “vender” formação desde 2004 no âmbito do Design, do Teatro, da Expressão Dramática e Animação Cultural. Custa-lhe o novo acordo ortográfico (pois nem o velho ainda lhe tinha entrado), o seu inglês é o que é, mas já se fez entender facilmente em três dos quatro cantos do mundo. Toda a vida trabalhou em Design Gráfico e, atualmente, apresenta-se como um satisfeito e sobrevivente ator freelancer, sendo a sua mais recente criação o “Palhaçuvátombê – o Bobo da Curte”. Gosta muito de se levantar cedo (mas com dificuldade), pratica vários desportos e se pudesse ia à pesca aos domingos de manhã.